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O Patrimônio Cultural é o que faz nós sermos o que somos
17/09/2012 14:02



Por: Andressa Kerllen

Ele está presente em diversos lugares; em nossas casas, nas praças, nas ruas, escolas, igrejas, na música, na arte, nos museus, nos nossos modos de pensar, sentir e agir. Todo o conjunto de manifestações, representações e realizações de um povo constituem o patrimônio cultural.

Falar em educação patrimonial, é falar na possibilidade de reconhecer todo esse patrimônio cultural existente em nosso convívio social, seja ele material ou imaterial. Atento a esta idéia é que o Conselho Estadual de Cultura juntamente com um grupo de estudantes do curso de Arqueologia e Conservação em Arte Rupestre, da Universidade Federal do Piauí-o grupo EPA (Educação Patrimonial), realizaram durante a manhã do dia 15 de setembro, uma série de oficinas.

Momento de descontração


As comunidades escolares Gabriel Ferreira, Anísio Texeira e Teresinha Nunes tiveram a oportunidade de participar de atividades de culinária regional, pintura corporal, música e teatro, cerâmica, dramartugia e artes gráficas.

Oficina de Música e Teatro
 Com a intenção de despertar os alunos para o seu papel na preservação do patrimônio histórico enquanto identidade cultural, ou seja, desenvolver neles o sentido crítico de que eles fazem parte do meio social e devem ter ciência do valor do patrimônio cultural que os envolve é que a ação teve início. Através das oficinas, os professores tiveram a oportunidade de reconhecer em seus alunos a realidade de vida de cada um e levantar aspectos da percepção cultural de cada aluno.

“Aprender brincando”, essa foi a estratégia utilizada pelos monitores. Enquanto alguns alunos
Oficina de Culinária Regional
descobriam o modo de preparar cuscuz e tapioca-prato típicos da culinária nordestina, outros se encantavam ao confeccionar vasos e adornos de argila em uma oficina de cerâmica. No auditório, vários jovens soltaram a voz e dançaram ao som do Rei do Baião- Luiz Gonzaga. A arte indígena foi explorada por meio da pintura corporal, as crianças reproduziram desenhos que lembram as figuras rupestres encontradas nos sítios arqueológicos de Sete Cidades; e o valor do patrimônio cultural era debatido em uma atividade de dramaturgia. As crianças que participaram da oficina de fanzine puderam expor seus conhecimentos e manifestar sua opinião sobre os assuntos debatidos.

Oficina de Pintura Corporal

Por meio de um trabalho educacional, conscientizador, atribuído a cada indivíduo, de forma individual ou coletiva, provocador do conhecimento cultural, e que valoriza o patrimônio histórico e suas manifestações culturais é que o projeto EPA realizou sua primeira ação no CEC. A ação do grupo proporcionou a escola ajuda para despertar nos alunos a compreensão do valor da cultura local, voltada para o processo identitário, correspondente ao seu ambiente. O trabalho coletivo possibilitou a interação entre familiares e membros da comunidade, conseguindo dessa forma, reconhecer as manifestações culturais de seu Estado, bem como a valorização e divulgação dos mesmos.

Oficina de Fanzine
“Achei muito criativa a idéia desta ação, principalmente para os alunos, pois eles aprendem, praticam a arte e expõem seus conhecimentos. Isso é muito bom!”, declarou Ana Bezerra, Coordenadora Pedagógica da Escola Gabriel Ferreira e Anísio Texeira, que acompanhava seus alunos durante as oficinas.

Aos 16 anos, Leonardo, estudante da 8 ª série ,da Escola Teresinha Nunes, localizada no bairro Vermelha, aprendeu brincando a importância do Patrimônio Cultural.

Trabalhar o patrimônio cultural é desenvolver nos alunos a busca de sua identidade através da herança cultural no qual o representa. A educação patrimonial promove um melhor aprendizado para a questão cultural, despertando nos alunos o interesse em conhecer a identidade local, através de manifestações do passado. O estudo da história local traduz diferentes formar de vida, no presente e no passado, que pertencem ou não do nosso cotidiano, afirma Júnior, monitor da oficina de música e teatro.

De acordo com Elaine Ignacio, coordenadora do projeto, a educação patrimonial deve ser pauta das escolas públicas, nosso objetivo é tornar os professores nossos multiplicadores. "A educação se fundamenta no cotidiano, e o estudo do patrimônio favorece esse olhar da escola para os saberes tradicionais, do que está ao redor da escola. Se há essa valorização, as crianças e a juventude podem se tornar guardiãs do saber”, explica Elaine.




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