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Reutilização do Centro Histórico de Teresina em debate
25/08/2011 11:04


 

Por:Andressa Kerllen

Calçadas estreitas, veículos que não respeitam o pedestre e transporte público de má qualidade são questões cotidianas para os moradores de Teresina e para aqueles que sempre vão ao centro da cidade. Essas e outras questões foram abordadas durante uma mesa-redonda sobre a Reutilização do Centro Histórico de Teresina.

O evento sobre a Reutilização do Centro Histórico de Teresina realizado nessa quinta-feira (24), no Auditório Liz Medeiros, às 9hs, encerrou o ciclo de debates do mês de agosto, promovido pelo Centro Cultural da Vermelha –CCV.

A abertura do evento foi realizada pelo Presidente do Conselho Estadual de Cultura, Manoel Paulo Nunes. Ele apresentou aos que estavam presentes no local os palestrantes que iriam compor a mesa redonda. Entre eles, João Alberto Cardoso Monteiro (SEMPLAN), o professsor Dr.Francisco Alcides do Nascimento (UFPI) e o Arquiteto Olavo Pereira da Silva Filho.

“Devemos procurar transformar as pessoas em amantes dos espaços em que vivem; em Teresina não há cultura do amor à cidade.” Essa foi a frase utilizada por João Alberto para iniciar a sua palestra que abordou do início ao fim, o desenvolvimento aliado à preservação da identidade local. O incentivo ao desenvolvimento das áreas periféricas de Teresina também foi ponto de debate; ele ressaltou que os projetos de distribuição de casas não desenvolvem centros econômicos nesses locais. “projeta-se uma casa sem entorno, sem praças, sem paisagens e até mesmo sem centros de emprego’’.

João Alberto apresentou aos estudantes de Arquitetura e Arqueologia, maioria na palestra, o PRU-Plano de Requalificação Urbana. Esse plano trata da reutilização do Centro Histórico de Teresina de maneira que atenda à população e seja preservado. As praças, áreas verdes e pontos importantes do Centro são destaque no PRU.

O historiador Alcides do Nascimento apresentou a cidade como ímã, escrita, política e mercado. “A cidade como política pede participação e mobilização da população diante da demolição de monumentos históricos; a cidade como ímã reflete o que proporciona o desenvolvimento econômico e o conceito de cidade como mercado reflete sobre o poder de andar que está delimitado devido à ocupação de todos os espaços.”

È fato que o centro de Teresina não oferece atrativos. Se durante o dia tem-se um intenso fluxo de pessoas e veículos, à noite acontece o inverso. O desequilíbrio que acontece entre o uso noturno e o diurno ficou em evidência na participação de Olavo Pereira. Para ele apesar da evolução, ainda não foi definido o que se pretende de desenho para a capital. Esses posicionamentos críticos em relação ao desenvolvimento da cidade fazem-se necessário em virtude do pensamento que norteou toda a palestra: “A cidade é nossa e nós somos a cidade”.




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