Presidente da FUNDAC participa de sessão ordinária do CEC
Por Angela Maria Macedo de Oliveira
Em sessão ordinária ocorrida em 20 de julho no Conselho Estadual de Cultura – CEC de que participou a presidente da Fundação Cultural do Piauí, FUNDAC, Marlenilldes Lima da Silva, o conselheiro e presidente do CEC, professor Manoel Paulo Nunes, iniciou a sessão chamando a atenção para o fato de as instituições estaduais que desenvolvem atividades culturais possam se unir em favor da cultura piauiense. O presidente destacou as atividades que o Centro Cultural da Vermelha, ligado ao Conselho Estadual de Cultura, vem desenvolvendo na comunidade do bairro Vermelha, que mesmo sem verbas tem feito a inclusão social da cultura. O CEC possui uma biblioteca com 5 mil volumes, um espaço para inclusão digital, que por falta de infra-estrutura de conexão de internet não funciona ainda, um auditório que comporta 100 pessoas, e onde mensalmente vem ocorrendo uma série de conferências a cargo de renomados especialistas em diferentes áreas. Estas atividades sócio-educativas fazem parte do calendário que o Centro Cultural da Vermelha propôs à comunidade escolar que mora no entorno do bairro Vermelha.
A presidente da Fundação Cultural do Piauí, Marlenildes Lima, conhecida no meio artístico e cultural como Bid Lima, iniciou a conversa agradecendo o convite do CEC para participar da sessão. Destacou que durante seus 15 anos de carreira artística para desempenhar seus personagens é preciso atuar com muita criatividade e que não é diferente ao trabalhar no outro lado do espectro cultural, enquanto gestora, pois as dificuldades financeiras são imensas. Afirmou ela que trabalhar com parcerias é fundamental, a essa forma a aproximação com o CEC é imprescindível, sobretudo, na elaboração do Plano Estadual de Cultura. Após explanação da Presidente que fez um rápido diagnóstico do quadro atual da cultura piauiense e de sua importância como forma de inclusão social, abriu-se o debate para os demais conselheiros presentes.
O conselheiro Cineas Santos ressaltou que “é preciso retomar viagens a algumas cidades, fazendo sessões itinerantes e com isso divulgar o papel do Conselho Estadual de Cultura”.
O conselheiro Luiz Severino dos Santos destacou que é preciso “ser artista, enquanto gestor, ou seja, é necessário desenvolver atividades, fazer acontecer mesmo sem verbas”, assim como também ressaltou que é necessário “retomar os encontros regionais com as conferências municipais de cultura, fazendo um levantamento das atividades que podem ser desenvolvidas em cada cidade, oferecendo, quem sabe: palestras ou oficinas com o objetivo de criarem-se Conselhos de Cultura nos municípios. A intenção é mesmo provocar o executivo municipal”.
A conselheira Maria Dora Medeiros destacou que é “magnífico a FUNDAC elaborar o Plano Estadual de Cultura em conjunto com o CEC, assim como também é preciso exigir mais verbas do Governo Estadual para a cultura”.
O Conselheiro Pedro Nonato Costa acha que “é necessário que a FUNDAC realize um mapeamento de cultura popular piauiense em cada município. Assim como também é preciso que os empresários invistam mais em cultura, que o Estado conceda incentivo não apenas fiscais, mas também culturais. O Estado precisa ter sensibilidade e olhar com mais atenção para as atividades culturais do nosso Estado”.
A sessão foi finalizada pelo presidente do CEC que convidou a presidente da FUNDAC para conhecer as instalações do Conselho Estadual de Cultura.
