Por José Marques de Souza Filho
Jornalista – DRT 1002
Problemas históricos da Educação Brasileira como a falta de vontade política de priorizar este setor, aliada à falta de integração dos sistemas federais, estaduais e municipais, há também um outro ingrediente bastante assustador, o de que só três por cento das verbas destinadas à educação brasileira chegam efetivamente à sala de aula.
A constatação é do professor/doutor Francisco Soares Santos Filho, vice-presidente do CEE – Conselho Estadual de Educação do Piauí. A denuncia foi feita na manha do último dia 28, durante palestra do professor realizada no auditório do CCV – Centro Cultural da Vermelha, que fica na zona sul de Teresina. A atividade reuniu professores e alunos dos colégios Maria Dina Soares, Teresinha Nunes, Paulo Ferraz e Gabriel Ferreira, também localizados na Vermelha.
“Isso é tido como uma realidade. Na verdade, isso ocorre por causa, principalmente, da burocracia. Muitas vezes, por conta do excesso de leis, visando controlar as contas, um determinado produto que podia ser comprado por um valor bem aquém, termina sendo vendido por um valor muito elevado. Simplesmente, o sistema proporciona esse tipo de coisa”, diz o Luis, acrescentado que também fazem parte deste circulo os incessantes desvios de verbas neste setor.
Para a professora Maria Joseaurea Souza, que leciona Religião há 28 anos na U. E. Gabriel Ferreira, existe uma ambigüidade no sistema educacional brasileiro. “Nós temos uma educação que perdura por que o professor está predisposto a dar sua parcela de contribuição à escola, mas, por outro lado, nós temos um descaso por conta do próprio sistema em que estamos inseridos”, finaliza Jose, concordando com o professor sobre a necessidade dos sistemas educacionais estabelecerem procedimentos mínimos de boa conduta, além de priorizar a educação no país.
25/04/2011
