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Notícia

Paulo Nunes é destaque no jornal Meio Norte e fala da Batalha do Jenipapo
15/03/2011 00:12:02

Professor Manoel Paulo Nunes

O presidente do CEC – Conselho Estadual de Cultura do Piauí, Manoel Paulo Nunes foi destaque do jornal Meio Norte, edição no dia 13/03, pagina A/3, Política e Justiça. Na editoria assinada pelos jornalistas Ananias Ribeiro e Sávia Barreto, Nunes se reportou à Batalha do Jenipapo, cuja manchete da matéria afirmava: “Batalha dividiu pensamentos políticos”. Na fala, o “escritor e pesquisador Manoel Paulo Nunes explica que “um dos objetivos lusitanos era criar o Estado do Brasil do Norte, reunindo as províncias do Maranhão, Grão Pará e Piauí, mantendo ao menos essa parte da ex-colônia subordinada a Portugal, mas não esperavam enfrentar tanta resistência do lado piauiense”. CONFIRA A MATÉRIA

Batalha dividiu pensamentos políticos

Encenação da Batalha do Jenipapo

PAULO NUNES / Batalha conteve criação do “Brasil do Norte”

No dia 13 de março de l823, as margens do Riacho Jenipapo, localizado no que hoje é o município de Campo Maior, foram cenário de uma sangrenta batalha reunindo de um lado, piauienses que apoiavam a Independência do Brasil, proclamado no ano interior, e do outro, tropas da resistência portuguesa que batalhavam para manter o território brasileiro sob o domínio de Portugal.

As tropas portuguesas bem equipadas encararam um movimento popular formado por piauienses, maranhenses e cearenses sem treinamento militar, em sua maioria armada apenas com pedaços de pau e pedras, que lutavam para garantir a Independência da Província do Piauí. O movimento foi massacrado, mas o episódio foi decisivo para afastar as tropas portuguesas do território piauiense.
Atualmente, muitos historiadores consideram que a Batalha do Jenipapo foi um capítulo fundamental no processo de consolidação do território nacional.

Na época da Batalha do Jenipapo, a ex-colônia Brasil tentava se desgarrar definitivamente do domínio português após a proclamação da Independência, feita pelo príncipe regente Dom Pedro l no dia 7 de Setembro de 1822. O problema é que mesmo após o grito do Ipiranga, a Coroa Portuguesa não desistiu de manter o domínio sobre as terras brasileiras.

O escritor e pesquisador Manoel Paulo Nunes explica que um dos objetivos lusitanos era criar o Estado do Brasil do Norte, reunindo as províncias do Maranhão, Grão Pará e Piauí, mantendo ao menos essa parte da ex-colônia subordinada a Portugal, mas não esperavam enfrentar tanta resistência do lado piauiense.

A luta foi sangrenta e estima-se que entre 400 e 700 patriotas do lado piauiense tenham morrido durante a batalha. “No Piauí, de modo especial, a Independência se define como um pleito que dividiu fundamentalmente duas vertentes inconciliáveis do nosso pensamento político. De um lado, aqueles que, por inércia ou conservadorismo, preferiram ficar ao lado da metrópole portuguesa. Do outro lado, os que, aspirando a uma pátria livre, desejavam sustentar até mesmo com a força das armas o lema de D. Pedro, ao querer preservar-lhe também a unidade nacional”, resume Manoel Paulo Nunes. (S.B.)

 




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