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Mulher, negra e pobre tem que trabalhar, diz delegada Vilma
11/03/2011 00:13:08

Paulo Nunes saúda Delegada Vilma

Por José Marques de Souza Filho
Assessor de Comunicação do CEC
Jornalista – DRT 1002

Falando para um público formado em sua maioria por alunos da Unidade Escolar Teresinha Nunes, situada no bairro Vermelha, zona sul de Teresina, a Delegada da Mulher de Teresina, advogada Vilma Alves conquistou a admiração do público presente à palestra “A mulher no mercado de trabalho, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (10), no auditório do CEC – Conselho Estadual de Cultura, exaltando conceitos como “Amor”, “Respeito” e “responsabilidade” mútuos entre homens e mulheres. “Na realidade, meu amigo, para ser pobre, negra e mulher, sobreviver num país desses, tem que trabalhar”, acentuou Vilma.

Palestra Delegada Vilma

A palestra contou ainda com a presença do corpo de conselheiros do CEC, dentre eles, do seu presidente professor Manoel Paulo Nunes que se confessou orgulhoso da história de vida da palestrante. “É um reencontro com um pessoa a quem muito estimo, pois a conheci ainda mocinha, filha de um velho amigo meu que foi garçom no Clube dos Diários de Teresina. É uma pessoa cuja a vida tenho acompanhado ao longo do tempo. Uma vida rica, cheia de experiências grandiosas e, uma das quais, é a defesa permanente da condição feminina na função de Delegada”, disse Paulo Nunes.

Palestra Delegada Vilma


“A presença de Vilma Alves na administração publica do Estado é uma honra para a mulher e para condição feminina. De forma que, o CEC, se engrandece com a presença dela aqui nesta nossa atividade em homenagem ao Dia Internacional da Mulher”, acrescentou Nunes. “A palestra de Vilma deveria ser feita para Teresina inteira (...) O que ela disse aqui não é uma teoria, não é fruto de especulação teórica. É o resultado do esforço de alguém que vive permanentemente conhecendo a realidade sofrida pelas mulheres. Um belo momento, uma grande homenagem”, ressaltou o conselheiro Cineas Santos.

Professora Iraneide Cortez

Para a professora Iraneide Cortez, que leciona a disciplina Historia, na Unidade Escolar Teresinha Nunes, a palestra da Delegada Vilma vai contribuir para a compreensão dos alunos sobre temas como “violência”, possibilitando a formação de bons cidadãos. “A palestra contribuiu muito. Foi muito gratificante essa palestra, principalmente pela inserção da mulher no mercado de trabalho no mundo de hoje onde nós (mulheres) podemos muito, começando pela nossa presidenta. É o momento!”, exclamou Iraneide.

Vilma diz que situação melhorou

De acordo com Vilma Alves, na concepção machista, a mulher serve apenas para fazer trabalhos manuais como “fazer comida”, “fazer crochê”, “bordar” e “costurar”. Mas, ela acrescentou que a mulher pode fazer muito mais no âmbito do desenvolvimento social, porque soma a intelectualidade com a sensibilidade. “Mudou um pouco. Mas, na realidade, meu amigo, pra ser pobre, negra e mulher, sobreviver num pais desses, tem que trabalhar, mostrar sua capacidade. Mas, acho que as amarras estão sendo quebradas, os tabus estão também sendo quebrados”, afirma a Delegada.

Conselheiros e Delegada Vilma

Segundo Vilma, no Brasil não existem estatísticas sobre a situação da violência contra a mulher negra, como ela está sendo vista pela sociedade ou sua busca de espaço no campo de trabalho, sua visibilidade. “A mulher negra tem que se submeter a “outros tratamentos” para poder sobressair no trabalho. Mas, nós estamos cuidando disso e espero que grandes empresários vejam a mulher negra, não como um símbolo sexual para ir para a cama. Mas, seja vista pelo empenho, pelo trabalho que ela possa proporcionar à sua empresa”, encerrou Vilma Alves.
      
10/03/2011




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