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Estacionamento não sai da cabeça do prefeito, diz conselheiro
01/03/2011 00:11:50

Paulo Numes recebe presente

Por José Marques de Souza Filho DRT 1002
Assessor de Comunicação do CEC

Uma proposta que teria sido feita na semana passada, em tom de brincadeira, pelo prefeito de Teresina Elmano Ferrer, de criar um estacionamento para a moderna Câmara de Vereadores, derrubando o prédio do Centro de Convenção da cidade, que está em processo de reforma, foi motivo de ironia durante sessão do CEC – Conselho Estadual de Cultura, que aconteceu na ultima quinta-feira (24).

“Ele está com um estacionamento na cabeça. Agora, o governador (Wilson Martins) foi muito cruel com ele e disse que, “isso, é uma bobagem. E, isso, dito pelo prefeito da capital é um negócio muito duro”. O prefeito é uma pessoa muito gentil, atencioso, mas está completamente equivocado sobre transito, sobre espaço”, acrescentou o professor Paulo Nunes, presidente do CEC.

A temática serviu de “pano de fundo” para criticar a política de trânsito de Teresina que, segundo a maioria dos conselheiros, está privilegiando os veículos em detrimento dos pedestres e do patrimônio arquitetônico da cidade. “Aquela obra que foi feita recentemente, na lateral da Praça da Bandeira, que corresponde a frente da Igreja do Amparo (no centro de Teresina), é um estacionamento”, denunciou a conselheira Dora Parente.

Museu ameaça cair devido ao transito

“Essa história de estacionamentos e abrir avenidas... Preparem-se, pois aquele projeto de abertura da Praça Saraiva, a partição da praça, continua vivo. Continua vivo!!!”, gritou o conselheiro Cineas Santos, que se confessou ainda preocupado com a situação do Museu do Piauí, na Praça da Bandeira. “As paredes daquele Museu têm cerca de 90 cm de espessura e há duas ou três fissuras, fendas que já passaram de uma parede para outra, de um lado para o outro, inclusive, uma delas se aproxima do paredão frontal e aquilo pode ter conseqüências bastante serias”, acrescentou Santos.

Cineas lembrou ainda que, mesmo a colocação de amarras de cimento no local vai descaracterizar o prédio. E, para ele, a responsabilidade pelo problema é do trafego de ônibus. O conselheiro criticou duramente os técnicos da obra que, segundo ele, debocham até das avaliações do CEC e outras feita por técnicos de fora do projeto, denunciando o problema dos abalos no parque arquitetônico do local.

“Inclusive, o senhor Augusto Basílio, logo após à construção, foi para a televisão e disse: Olha, aí, disseram que o prédio ia cair (...) As conseqüências são péssimas. No inverno, aquela área é muito ruim, o solo é muito frágil, isso todo mundo sabe... A igreja Das Dores caiu, a igreja Do Amparo, não caiu por pouco e teve que ser toda escorada. Isso, um engenheiro tem que saber”, finalizou.  

28/02/11 

  

 




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