Por José Marques de Souza Filho
Assessor de Comunicação do CEC
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A revista Educação&Arte, que é editada sob a batuta do experiente e renomado advogado e professor Nelson Nery Costa, traz em sua segunda edição, uma entrevista com uma das mais ilustres personalidades do mundo das letras do Estado do Piauí – o professor, escritor e acadêmico Manoel Paulo Nunes, que atualmente é presidente do CEC – Conselho Estadual de Cultura do Piauí.
”O conhecimento sobre os movimentos literários de que participou é cobrado em questões de vestibular. Sua historia se confunde com a própria história da literatura do Piauí”, ressalta o texto assinado pela jornalista Vanessa Mendonça.
Além da entrevista com Paulo Nunes, Educação&Arte, que vem se posicionado no mercado editorial piauiense como uma revista técnica no ramo da educação, destaca temas instigantes como a importância da leitura na opinião de grandes nomes da literatura brasileira como Marina Colasante e de personalidades não menos importantes como o professor Luis Carlos de Oliveira, da UFPI – Universidade Federal do Piauí. Também traz temas polêmicos como a questão do bullying, dentre outros.
Sobre Manoel Paulo Nunes
A entrevista inicia-se destacando o companheirismo de Paulo Nunes com dois dos principais escritores piauienses, no caso, H. Dobal e O. G. Rego de Carvalho. Ao falar da infância em Regeneração, que fica na região do Médio Parnaíba piauiense, Nunes se mostra grande ao dizer que começou lendo as antologias brasileira e portuguesa, além de citar leituras, na infância, de nada menos que o grande Graciliano Ramos.
De aluno e, ao mesmo tempo, professor no Colégio Liceu Piauiense, o mais importante da época, ele fala ainda do seu percurso como inspetor federal do ensino concursado do DASP – Departamento Administrativo do Serviço Público, e de sua trajetória durante 20 anos como funcionário público em Brasília, quando afirma ter participado de todos os principais eventos da educação no Piauí, como a criação da UFPI.
Paulo Nunes revela que foi cotado para ser reitor daquela instituição, mas foi rechaçado por ser considerado subversivo pelos donos do poder político na Ditadura Militar da época.
A entrevista é encerrada com os comentários sobre a sua permanência na presidência da Academia Piauiense de Letras e sua passagem na presidência do Conselho Estadual de Cultura, que busca agora uma maior aproximação com a comunidade. Ele disse ainda que neste ano deverá deixar a presidência daquele órgão.
03/01/11
